Marclei
A ilusão anestesia a alma cansada de sofrer, do dia que se arrasta e nada parece entreter, olhos e mãos impacientes esperam por um momento, um instante de esquecimento de uma realidade infiel a tudo aquilo que é idealizado, mas nunca vivido, amado. Uma janela aberta, uma forma de escapar das correntes que prendem, insistindo em afirmar que a realidade é desprovida de sentimentos, deixa o corpo ao relento, teso, pálido, sem a voz que exalta estandartes e castelos por toda a parte. Eu queria por os pés no chão, sentir o toque da mão amiga, o calor do corpo, o amor, a vida, sem me sentir refém da teia que alguém teceu, das responsabilidades que a sociedade me deu, não pedi isso, apenas quero o arrepio na pele, do vento, desse catavento que sopra sem parar, me levando para um novo mundo, um novo amor, um outro lugar...
A ilusão anestesia a alma cansada de sofrer, do dia que se arrasta e nada parece entreter, olhos e mãos impacientes esperam por um momento, um instante de esquecimento de uma realidade infiel a tudo aquilo que é idealizado, mas nunca vivido, amado. Uma janela aberta, uma forma de escapar das correntes que prendem, insistindo em afirmar que a realidade é desprovida de sentimentos, deixa o corpo ao relento, teso, pálido, sem a voz que exalta estandartes e castelos por toda a parte. Eu queria por os pés no chão, sentir o toque da mão amiga, o calor do corpo, o amor, a vida, sem me sentir refém da teia que alguém teceu, das responsabilidades que a sociedade me deu, não pedi isso, apenas quero o arrepio na pele, do vento, desse catavento que sopra sem parar, me levando para um novo mundo, um novo amor, um outro lugar...